sábado, 14 de maio de 2011

time is running out

Se é no fim que se pensa no começo, então chegamos ao fim da linha, baby. Nunca pensei tanto nos primeiro olhares, ou das noites que perdia conversando com você sempre querendo saber mais e mais de alguém que eu julgava ser a pessoa mais encantadora que já havia passado nos meus poucos anos juvenis, o frio na barriga de te ver aproximar-te a mim era tão intenso que às vezes cheguei a pensar que meu estomago tinha congelado, mas, de todas as coisas quando me perguntam do que sentia falta eu fecho os olhos por um segundo para que ninguém perceba e volto naquele mês de dezembro enquanto não éramos nada e nem fazíamos questão de ser e relembro que eu inventava qualquer desculpa pra te ver: dor de barriga, ensaio, mão suja de giz, ou pura preguiça de assistir aula. Nunca pensei tanto nas coisas que eu poderia ter dito e que hoje nem pra mim fazem tanta diferença. (Cedo ou tarde tem uma hora que você cai em si e percebe que não era pra ser, mas, como eu sei que não era pra ser? Talvez eu tenha tentado de um jeito errado ou não tentei o bastante) é só que, não é há mais um frio na barriga e o nó na garganta que dava toda vez que te via depois de toda tempestade ta sendo digerido e o nosso assunto não é mais o mesmo, nada está igual e isso me entristece. Sabe que de tudo o que não consigo aceitar é que eu to vendo algo tão bonito se desfazer com as ações do tempo, to assistindo calada levarem de mim o principal motivo que fazia meu coração bater mais forte e já não faço mais tanta questão de te ver porque ainda há relutância, há uma parte de mim que não consegue aceitar ver você indo, indo e indo, pegando uma estrada que um dia poderia ter sido nossa e me deixando num caminho que um dia cheguei a pensar que só percorria se estivesse contigo, lamentar não altera fatos, mas, meu amor, espero que saiba que um dia eu desejei imensamente poder ter feito diferente. E eu lamento muito por estar deixando você ir embora assim e parando pra pensar lamento mais ainda porque eu nunca pude viver com você tudo o que um dia eu sempre quis, E se você pensa que eu falo isso porque não existe outra pessoa no meu infinito particular espero que saiba que ninguém será pra mim o que você foi, te amo e começo a reconhecer que realmente não há porque voltar atrás, e se ainda me resta um pouco de paixão por você posso lhe garantir que isso me faz acreditar que não foi por falta de amor e sim por falta de tempo, nosso tempo não bateu, nossa vibe tava desintonizada te amo e começo a ter a idéia de que a perderei e que é mesmo uma pena ver algo tão bonito perder-se, virar cinza em uma escala de mil ao infinito, (meu amor por você ta parecendo fumaça e começa a se dissipar no ar sem nunca ao menos ter dado uma chance de ter um capitulo da minha história gravado na sua e vice e versa) te amo e me entristece dizer que não é por muito tempo, nosso rascunho foi descartado, eu me pergunto se algum dia saberemos por que eu não fui destinada pra você.

(tem coisas que só no silencio mesmo, então, sem musica )

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