sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Te vejo em breve.

   De dias como esse eu sei que quero esquecer, quando eu vou para o meu refugio e levo junto certas lembranças.Começo a achar que as paredes tem cor de saudade e vou querendo dividir com a minha cadeira o peso do meu pesar e até minha caneta favorita parece querer expressar amor quando a tinta molha as folhas com versos de saudade.
   Não faz muito tempo que parti, meu bem, e você não se despediu, acho que foi melhor assim, é esta sensação de que posso voltar a qualquer hora que lhe acalma o coração, mas, aonde você está eu já não posso ir. Sua rotina trará o peso dos dias e seus compromissos lentamente me deixarão à margem, o tempo logo arranjará uma maneira de encher de poeira aquela memória que também vai ficando amarelada e opaca. Do lado de cá a rotina parece ter se cansado de mim, antes tudo era corrido e eu parecia ser visita na minha própria casa, mas a rotina também me deixou partir. Se antes o tempo parecia pequenino ao ponto de sempre encurtar as nossas conversas, hoje, o ontem em que me você me pertencia por poucos minutos parece ser tudo que me falta. Vamos prometendo até para as nossas promessas cumprir a palavra de juntar nossos sorrisos novamente sincronizando as batidas de dois corações enquanto você aquece meu corpo com o calor do teu abraço, abraço esse que já ia se fazendo esquecido, oxidado pela mão firme da distância que há muito nos separa.
   Venha até à mim, deixa tudo que eu estou a lhe esperar, venha de braços abertos e não tenha medo porque eu estou a lhe esperar e quando chegar traga-me suas dores, seus anseios, amores , te quero por inteiro. Amenize esta saudade porque a lembrança do seu abraço está se perdendo e isto eu não quero esquecer jamais, então, meu amor, venha, porque eu estou a lhe esperar. 

Ao som de mcfly.

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