domingo, 2 de janeiro de 2011

de Castro.

Parada aqui pensando, imagino se ainda vou vê-la com tanta frequência. Ás vezes dá uma dor lancinante no coração só de pensar nesse tipo de coisa. O fato é que a única coisa qe mudará é que não a verei everyday, e já tenho saudades dela. Creio que de todos meus amigos, ela é a mais liberta. De padrões, de ideologias, de atitudes, de época até, e por isso mesmo, um alguém de beleza imensurável. Um alguém que eu mesma vi mudando a olhos vistos, e tenho muito orgulho de poder dizer que a trouxe um pouquinho pra esse lado de cá, onde a gente é aberto ao novo e aos novos membros. Lembro dos seus cabelos negros e longos, e a forma como eles caiam displicentes pelas suas costas pela manhã, o brilho meio que escondido dos olhos limpos e desmaquilados, e além de tudo, via um pouquinho de solidão. Acho que eu consegui ver esse último ponto porque eu também estava nessa de ser só eu dentro de mim. Mas eu gostava muitíssimo de passar as manhãs com ela, a gente ria, conversava, descobria tantos pontos em comum, e eu amei poder ser sua amiga, mesmo diante daqueles olhares preconceituosos da maioria das garotas do curso (ela lembra disso, eu sei *-*). Hoje, eu ainda creio que ela é aquela mesma que eu conheci, só que, hoje, é como se suas vísceras estivessem pra fora do corpo, seu interior exposto, junto com o orgulho no olhar de poder ser por fora o que se é dentro. E eu sei que mesmo com todas essas pedras no caminho, sei que você (agora me dirijo exatamente a você ♥) tem um tanto de coisas maravilhosas à oferecer ao mundo, e não importa o quanto as pessoas digam o contrário, você ganhou de todas elas. Sei que se lembra da pessoa que era antes da gente se conhecer e sei também que é ciente do que é hoje, e além de tudo, sei muuuito bem que foi um tempo libertador, porque por experiência própria, conheço o que acontece quando somos acolhidos por pessoas que nos aceitam como nós somos (no nosso caso, o sr. trajano e a srta. muniz, eternal love HAHA). Agora, deixando as palavras bonitas e o esforço de formular frases cultas de lado, a verdade é que eu te admiro muito muito, e te comeria se eu fosse homem. Ou mesmo se eu não fosse homem :D Enfim. Aprendi muito com você, além de tudo, que nós devemos nos orgulhar de ser quem somos, por mais estranho que seja. Sei que essa última frase ficou parecida com as letras paradoxais das músicas da Pitty, mas dane-se. No final, tudo que é possível dizer em resumo, é: te amo muito e vou sentir sua falta nas minhas noites diárias. Só não choro porque eu sou uma nerd metida a machona \m/ E nerds só choram quando o Dobby morre.


Parabéns Thaís, por não ser mais obrigada
a usar o uniforme todos os dias *snif* 

[eu tinha que postar no meu blog , achei maravilhoso o texto que minha amiga fez , linda demonstração de afeto , acho que vou levar isso comigo sempre.]


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