segunda-feira, 20 de junho de 2011

No meu livro de auto-ajuda

O ruim mesmo, é ver ela sofrendo. Caí na real uns dias atrás que amor, relacionamentos e paixões são coisas boas, mas que ás vezes machucam as pessoas, mesmo sem você ter razão, e é como um grande castigo inadequado. Na maioria das vezes, é como a AIDS que te sorteia e te pega, mesmo sem você ter merecido. Esses tipos de sofrimento não escolhem, tipo, o maior maloqueiro da rua ou aquele político corrupto, ou até mesmo a moça que fingiu estar grávida pra passar na fila do banco. Escolhe você, ou seu vizinho gente boa, que tudo que fizeram foram dar um pedaçinho seu pra alguém. É estranho o critério de avaliação.
É nessas horas, que nada tenho a dizer como consolação pra ela. Me sinto realmente impotente perante à aquela carinha de "não me deixa só, senão eu me mato", seguida da expressão de "tô me sentindo um petit gateau: durona por fora, molenga por dentro". E me sinto muito mal por ser feliz no meu relacionamento. Eu caí mesmo na real, de que eu sou muito sortuda por ter encontrado um alguém que é como um encontro de almas, uma coisa profunda que eu nunca imaginei na vida, e que eu amo, e me ama de volta. Sou sortuda pra caramba (sério, eu te amo mesmo amor. juro. não que você não saiba, mas é sempre bom frisar HAHA.).
Mas aí dá uma vergonha, afinal, eu não sou melhor do que ninguém pra passar direto por esse tipo de situação problema. No final, tudo que eu posso oferecer como conselho, é que sua hora virá, e daqui à uns meses, tudo que restará é uma lembrança agradável e resquícios de um sentimento que outrora era tudo. Era.

Algumas cicatrizes estarão lá, mas é que nem diria um veterano da Guerra do Vietnã: "Não maldigo minhas cicatrizes, são elas que me lembram de sempre evitar os campos minados."

Então a dona Brenda deveria escrever mais.



16 de janeiro de 2011.

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