quinta-feira, 19 de agosto de 2010

[...] "E eu tão singular me vi plural". [...]


É com essa estupenda frase de Lenine que uma saga de questionamentos será iniciada a partir de embasamentos retirados após a interpretação própria filosófica e introspectiva de alguém misteriosa para si.
Quem estaria disposto a faze-la mudar de opinião , tão singular , caía ironia . A questão está em aberto , sobreviver de palavras é viver comendo torradas todos os dias .
Naquele mundo não caberia fraqueza , por ela putreficar o semblante e não há tempo de substituição do vazio imaginário à lamentações explícitas , o continente ao norte ilustra o velho mundo de independecia , terceiro mundo esquecido, banhado de impaciência e pesares, dar-se-a uma passada por lá no raros momentos de solidão , compreender sozinho é calculismo , jogar ao léu é necessidade de sentir-se acolhido por pena .
E eu que sempre quis tanto não querer , me vi disposta em dizer coisas que não entenderia , bastaria desvendar-te | sair para o mar aberto e descobrir-te em qualquer outro lugar desconhecido. Não haverá lugares para ti no meu muro de lamentações .Cedo , retifica-se, look around , ainda é tempo . E de singular , veio a cair em devaneios (pluralidade).Paciência.
Errar a dois não dá respostas suficientes , se não foi sozinho.Procura-se alguém que mude ideias , complemente excessos , permita-se crescer com críticas e escorregões que arranham corações . Que faça do meu e seu país(heart) emergente - velho mundo fortificado de temperança e amores. Nada espera , absolutamente nada espera um querer tardio .Será o tempo a perder , ou não saber seu momento? O singular vira plural quase sem querer.


Ao som de Lenine.

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