segunda-feira, 26 de julho de 2010

O Cotidiano nas entrelinhas.

Parte I 
(um epísódio sem título)

Ao som de Charlie Brown .











Parte II  (recomeçar)
3 anos antes de viajar : - Eu enviei uma carta para o endereço que você deixou , mas o correio me devolveu você havia se mudado.

Dezembro de 2011 .

"O mês de dezembro parece anular todo o mal que passamos durante os últimos 11 meses. Vou viajar para New York nessas férias , hoje o sol estava discreto me acordou com vergonha por invadir minha janela e uma cortina maltrapilha, já faz alguns anos desde que voltei para a casa dos meus pais e hoje a deixarei mais uma vez sem previsão de volta tendo por antecipação pontadas de saudade."

Ele dá um impulso e pula da cama , seus pés descalços tocam o chão frio e com a mão esquerda coça a barba que é duvida para essa viagem , ele olha no relógio e vê que o tempo não é seu amigo naquele momento . Separou seu melhor casaco e pôs no cabideiro cor tabaco que ficava ao lado esquerdo da cama próximo a porta . Por fim havia decidido por manter a barba , usava uma calça jeans escura , um tennis  retro verde musgo e uma camiseta com a estampa do Sheldon Cooper com a inscrição Bazinga  e um óculos  Ray Ban  de grau  , Sandro trabalhava para uma empresa de publicidade na Zona Sul e enviava desenhos para um jornal de New York , essa não seria apenas uma viagem , mas a realização de um sonho , recebera a 2 meses um convite para trabalhar na Big Apple assim chamada uma das maiores cidades dos EUA , Sandro aspirava futuro , paixão , vida nova , seu melhor presente de aniversário de 28 anos . Sentiria falta de tudo , da felicidade de graça dos cariocas , do ranger incomodo da escada de sua casa , do café pronto que a mãe preparava todas as manhãs iluminando o dia com seu sorriso , do irmão mais novo farrista que sempre usava suas camisetas sem pedir permissão . Hoje era homem e não um menino impulsivo que acreditava fielmente no amor , que se casou aos 17 anos e fugiu para o interior de Minas . E depois de sofrer um golpe nostalgico ao descer das escadas e sentir seu peito apertar ao ver o triste já saldoso olhar de sua mãe que ao fundo não desejava mais uma partida de seu filho tempestuoso e eterno apaixonado ela queria-o ali para sempre e sempre ama-lo e jamais ve-lo sofrer . Porém o momento era de despedida . &  Ele partiu e a saudade ficou no peito de quem ama .

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