domingo, 11 de julho de 2010

Eu resolvi falar das flores.




Me flagro ouvindo Leoni [...] e então sozinha em minha sala de estar posso finalmente compreender que se apaixonar não está nos meus planos , ao longo do tempo vi o romantismo perder seu lugar para uma necessidade insacíavel de ser idependente , de chegar no fim do dia e transpirar liberdade afogando todos os meus anceios de amar novamente e assim sem ter um "bem" para chamar de meu passo em frente a um jardim desses qualquer em dias de primavera com suas flores exibindo seu explendor deixando-me invejada ao observar sua graciosidade embora tal beleza seja bem fugaz porque foram estas mesmas flores que em outrora morreram, naquele gélido outono . Mas pare! Devo me espelhar nestas flores que tem o poder de ressugir do solitário e sombrio inverno para que na próxima estação traga toda sua exuberancia mais uma vez , isso me dá esperança e certo orgulho próprio , porque assim como as flores pude descobrir o melhor dentro de mim e o que ainda posso fazer para que todo amanhã tenha um sabor de recomeço e então naquele instante eu percebo que almas definitivamente não congelam. Após esse encontro com um jardim qualquer pego o rumo de casa , pego o rumo de encontro ao desconhecido futuro se vou ou não me apaixonar isso é incerto mas não estou disposta a fugir assim como não vou desistir dos meus sonhos.




ao som de Leoni

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